quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Vida

Olá,

Não estou com muito tempo nem com muita cabeça para postar hoje, então, já peço desculpas por hoje e quero pedir que tenham paciência, pois talvez eu fique um pouco (ou muito) desligada do blog entre as semanas de Natal e Reveillon, e até mesmo depois dessas, mas prometo compensar ao máximo à Júlia, por deixá-la sozinha com o blog e à vocês, por deixarem-os sem postagens.

Ontem e hoje me fizeram refletir sobre a vida. Não a nossa vida, mas a vida em sua essência.
Há pessoas que marcam nossas vidas de tal maneira que é impossível esquecê-las. São pessoas que nos faziam rir quando respondiam nossas perguntas tolas, quando brincavam conosco, que nos olhavam com um olhar terno, que gostavam de ter-nos ao lado, e que nós amávamos de uma maneira que talvez fosse impossível de demonstrar até mesmo com o mais puro olhar, sorriso e palavras. Então, elas se vão. Elas se vão e nunca mais as vemos. Nossos olhos aguam com sua partida e muitas vezes depois, quando pensamos nelas. A saudade daquela mão para segurar, daquele sorriso, daquele modo de ser, é imensa, incontrolável, mas com o tempo passa... Cicatriza. Mas como todas as cicatrizes, elas permanecem lá, fechadas, mais lá.
Por que as pessoas que amamos se vão?
Por que a vida pode acabar tão de repente?! Derrubei lágrimas há dois anos atrás e com outra partida elas me voltaram. As lembranças todas voltaram. As lembranças alegres e tristes. Me parece distante, e luto a cada dia para que permaneçam distantes, mas comigo. Distantes para não fazerem-me corromper-se, e comigo para fazer-me sorrir quando lembrasse dos bons momentos.
Cheguei a uma única conclusão afinal: Amamos e sofremos para aprender a amar ainda mais e sofrer ainda menos até o final de nossas vidas.

Sabemos que nossas vidas são curtas, e mesmo que o tempo passe, é a vida... Temos que aprender a lutar contra a dor para sofrer menos, e "vencendo", entre aspas, essa dor, para ter portas abertas e amar mais.

Sabemos que a lei da natureza é o Nascer, Crescer, Reproduzir e Morrer.
E mesmo que seja difícil encarar essa realidade, temos de nos preparar. Pois assim também será conosco a qualquer momento, e sabemos que deixaremos saudades ao menos em uma pessoa no mundo, mas nada podemos fazer contra isso.
Resta aceitar e viver o presente, amar o passado e esperar o futuro de braços abertos, como sempre digo, sem medo de encarar o que foi e o que virá.

Meu conselho para todos que vivem, viveram ou/e viverão uma grande dor, é agarrar-se a mensagem real de que "Ele/ela não gostaria de te ver assim."
Por que a dor pode aquietar-se, com o passar do tempo, mas o amor, até depois do partida será eterno.

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