terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Natal

Natal. Quem nunca comemorou ao menos uma vez, de qualquer maneira, o Natal?
Quem, ao ouvir essa palavra, não lembra de Papai Noel, presentes, árvores, presépios, ceia, Jesus?

Só o que pouca gente sabe é que o Natal de hoje já foi muito diferente de alguns anos atrás...

Hoje conhecemos o Natal como uma festa cristã que comemora o nascimento de Jesus no dia 25 de dezembro.

Antigamente, o Natal, primeiramente, não era comemorado pela Igreja Católica, mas sim, por povos pagãos. Povos como as civilizações romanas que usavam o dia 25 de dezembro (e mais, aproximadamente 12 dias depois da data) para comemorar O Nascimento do Deus Sol, que como pode se ver, não tem nenhuma ligação com o cristianismo.


Outra coisa que poucos sabem, e que não há provas concretas de que Jesus nasceu no dia 25 de dezembro, e há estudiosos que afirmam que seria impossível, em dezembro, no inverno rigoroso dos países do hemisfério norte haver pastores e ovelhas no campo.

Então. Se o Natal era uma festa pagã e não há provas de que 25 de dezembro foi o dia exato em que Jesus Cristo nasceu, como a festa foi parar nas Igrejas Católicas nessa data?

Bem, essa pergunta também me intriga. Foi difícil e confuso encontrar uma resposta para ela. Serei sincera: Nenhuma delas me convenceu completamente.


Uma das que achei diz que a Igreja Católica (como comprovado no estudo da História) tinha menos fiéis que outras religiões, como o Paganismo. Assim, adotou a data do Nascimento do Deus Sol, que como encontrei, era comemorado de 25 de dezembro a 6 de Janeiro, como a data do Nascimento de Jesus, já que não havia nenhum indício da data que Jesus nasceu. Essa decisão da Igreja, diz o site, foi para que atraíssem fiéis pagãos para o cristianismo, para que esses fiéis continuassem comemorando a data tão adorada de uma forma cristã, pois se decretassem 'não' a festa do deus do Sol (e outras festas), talvez os pagãos não se convertessem, e também, quando se converteram, os pagãos levaram seus costumes ao cristianismo.


Temos uma história curiosa que diz ser uma versão do Natal diferente e antiga. É a história de Nimrode, um descendente de Noé que construiu a Torre de Babel (como diz na bíblia - Antigo Testamento (Gênesis 11,1-9)) . Diz a história que Nimrode era um homem "pervertido", que não era muito fã do cristianismo, e que casou-se com a própria mãe, cujo nome era Semiramis. Depois que Nimrode morreu, sua mãe-esposa propagou a doutrina da reencarnação de Nimrode em seu filho Tamuz. Ela declarou que em cada aniversário de seu natal (nascimento), Nimrode desejaria presentes em uma árvore. A data do seu nascimento era 25 de dezembro.


Árvores de Natal, presépios, velas, guirlandas e Papai Noel.
A árvore de natal é a da história de Nimrode. Sua mãe-esposa disse que ele desejaria presentes em uma árvore. Aí está a árvore de Natal. Outra versão é de origem germânica, que diz que eram postos presentes no Carvalho de Odin (Odin é um deus da mitologia germânica que matou, com seus irmãos um gigante, e do gigante fez as montanhas, mar e céu) para crianças.

Os presépios diz terem surgido com São Francisco de Assis, que quis retratar o Nascimento de Cristo (católico) da maneira mais realista possível do que se acreditava sobre.

As velas, diz-se, eram da festa do Deus Sol, uma forma de "reanimar" o Deus quando ele sumia para dar lugar a noite. A versão conhecida hoje é a que as velas são uma forma de lembrar a luz, o amor de Jesus.

As guirlandas também eram da festa pagã ao nascimento do Deus Sol. Um modo de decorar as casas para a festa, como hoje decoramos para o Natal.

Papai Noel: Uma história curiosa.

Papai Noel de Thomas Nast

A "verdadeira" história do Papai Noel é a história de São Nicolau.
Diz que Nicolau era filho de cristãos devotos, mas ficou órfão muito cedo. Assim, decidiu usar a herança em obras de caridade. A mais famosa delas é a que Nicolau salvou três irmãs muito pobres que não podiam se casar pois o pai não tinha como pagar seus dotes. Sem casamento, naquele tempo, a mulher perdia sua honra. Nicolau atirou, a noite, três sacos de ouro suficientes para pagar os dotes das três moças.
Por ser um bom homem, após morrer, Nicolau ganhou cultos, igrejas e devotos que o amavam.
Porém, foi nos Estados Unidos que sua imagem foi associada ao Papai Noel. Diz a "lenda" mais conhecida atualmente, que em 1822, Clemente C. Moore escreveu aos seus filhos um poema chamado A Visit from St. Nicholas (Uma visita de São Nicolau). Ele narrava a história de um velhinho que passeava de trenó puxado por renas e entrava nas casas pelas chaminés.
Thomas Nast publicou na revista Haper's Weekly, na edição especial de Natal do ano de 1866, o desenho de um velhinho com bochechas rosadas, uma vestimenta marrom e uma coroa de azevinhos na cabeça.
O Papai Noel de roupa vermelha e gorrinho na cabeça, a imagem que se popularizou de vez, é a versão que a Coca-Cola fez para suas propagandas. O produto já existia desde o fim do século XIX, e em busca de um público mais jovem, contratou um desenhista que fez um velhinho simpático e vestido com as cores da marca Coca-Cola. Com o crescimento da marca cresceu também a imagem do velhinho de vermelho...


Papai Noel da Coca-Cola
Conclusão:
Não há nada que se possa afirmar com convicção sobre o Natal. Sua origem é uma lenda e tem várias versões. Trouxe a vocês as que os sites de minha confiança julgam ser mais confiáveis e corretas.

Espero que tenham gostado!







Nenhum comentário:

Postar um comentário

Por favor só comentários relacionados a postagem, nenhuma divulgação pessoal, caso tenha alguma duvida mande um e-mail a julia.biondi@hotmail.com ou para larissafporto16@yahoo.com.br .