quinta-feira, 28 de abril de 2011

Possessiva e passiva

Possessiva e passiva


Possessiva e passiva
andando no céu
esperando o seu amado
que um dia estará ao teu lado.
Sem quando a vejo chegar
meu coração bate, disparado
e eu não consigo mais pensar, só penso eu você.
Me olhando de cima de seus saltos agulha

Os olhos brilhantes delineados
e os lábios, assustadoramente avermelhados.
Possessiva e passiva
guardou meu coração em seus lábios manchados
brinca com meus sentimentos
como faz com suas joias
as quais ficam em teu olhar
que só faz me encantar.

Víbora controladora
como onça, captura e sufoca
convidando-me com seus lábios de mel.
Possessiva e passiva
explorando esse céu
esperando o teu amado
mas com todos eles ao seus pés
sei que reparas em mim, eu ficarei um dia ao teu lado.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Seleção de Poemas

Pessoal, separei alguns poemas dedicados as mães que lêem nosso blog e para os filhos que quiserem homenagear essas mulheres que tanto amamos.


Espero que gostem.


Aquela mulher é minha mãe

Aquela mulher, com brilho no olhar,
firmeza inabalável,
passos apressados, voz forte,
desafiou a todos,
a si mesma desafiou muito mais,
nunca se deteve... avançou em paz.
É a mesma mulher que na solidão,
na pobreza ou na fartura,
dividiu tudo o que sempre conquistou.
Aquela mulher
que passou por cima da brasa
dos seus próprios medos,
caminhou enfrentando
a resistência do movimento
dos sem ideal,
dos sem meta, dos sem coragem...
Aquela mulher atravessou montanhas,
percorreu caminhos de pedra,
chorou em silêncio, sozinha, confiou,
mesmo quando lhe afirmavam
que o mundo ia desabar.
Aquela mulher
é minha mãe!
Ela não seguiu os sinais no caminho,
apontados para o fracasso,
sofreu, viveu,
viverá sempre,
em tudo ou toda obra,
porque vai deixar muito mais
para frente do que para trás. 

Autora: Ivone Boechat

Desculpem

Olá pessoal. Descupem-me ter deixado o blog também!
Espero que agora possa estar mais com vocês.
Beijinhos,

Larissa Porto

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Homem de lugar nenhum

Baseada em Nowhere man 


Homem de lugar nenhum 


Espero que um dia possa me superar
para que eu lhes conte
sobre um homem sem pensamentos
fazia seus plenos sem pensar.
Um homem que não acolheu o amor
sem uma vida completa.

Homem de lugar nenhum, escute
você não sabe o que está perdendo
o mundo está esperando por você.
Deixe de enxergar com os olhos
e tente me ver com o coração.
O amor está sobre seu controle.

Você precisa encontrar a sí mesmo
e derrotar seu lado sombrio
e venha me encontrar.
Só é importante que você saiba
o meu mundo e meu amor
estão em seu completo controle.

Voltei

Oi pessoal!
Depois de ficar um longo tempo sem postar, aqui estou eu de volta! Me desculpem pelo desleixo de deixa-los sem uma segunda poster aqui no blog, mas garanto que foi a última vez.
É isso, muitos beijos.
Júlia B

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Paz

Hoje quero dedicar esse post do blog em homenagem as 12 crianças mortas na última quinta-feira (7), na escola municipal do Rio de Janeiro "Tasso da Silveira", em Realengo.
Wellington Menezes de Oliveira (23 anos), ex-aluno da escola, entrou armado com muita munição e duas armas , e após falar com uma professora, saiu atirando nos alunos, que estavam na sala de aula, se preparando para mais um dia de conhecimento e alegria na escola.
 Das vítimas, 10 são meninas, e 2 são meninos, e graças ao Sargento Alves, que chegou ao lugar do massacre por dois alunos que correram avisá-lo (ele estava próximo da escola), e atirou em Wellington, impedindo que ele subisse ao terceiro andar (ele estava no segundo) e continuasse com a matança, a tragédia não foi maior.
  Assim que levou o tiro do sargento, Wellington seguiu até a escada, mas acabou atirando contra a própria cabeça e morreu.




Com o atirador, além de muita munição e duas armas, foi encontrada uma carta, muito confusa, onde ele deixava instruções de como deveria ser enterrado, e muitas citações religiosas.
 O que pode se afirmar por enquanto, é que o crime foi planejado. Além da carta muito bem escrita, Wellington deixou um vídeo e uma mensagem (que tudo indica ser dele, já que o perfil era anônimo) no site de relacionamento orkut. Mas o que fez Wellington agir de maneira tão cruel contra crianças inocentes e indefesas?
Foi o Bulling? Foi a religião, o fato de ser adotado, problemas psiquiátricos (a mãe biológica era esquizofrênica) ou pura maldade? Foi uma grande bola de neve?
Infelimente, isso não pode ter-se respostas, já que o atirador morreu. 


Queria eu, agradecer ao Sargento e aos polícias por sua tamanha coragem em entrar na escola e impedir o atirador de continuar o massacre, aos alunos que o avisaram,  pedir aos feridos, alunos e funcionários da escola que tenham fé e que tenham força para continuar, e pedir a todos que lembrem dessas 12 crianças mortas, desses polícias, desses alunos que tudo viram, como verdadeiros heróis, e que não lembrem a violência que sofreram, mais da coragem que eles tiveram.


Sargento Alves




terça-feira, 5 de abril de 2011

Labirinto

Vasculho minhas lembranças,
a procura das respostas 
O que fiz, como fiz, por que fiz.
Qual foi meu ponto de partida para essa caminhada, 
e o que me fez parar aqui?


Minhas memórias tão apagadas...
Momentos que se perderam no passado,
Alegrias esquecidas com tristezas.


Não sei onde estou, quem sou.
Deixei meu ego, meu eu, minha alma

esperando distante  enquanto perdia o caminho.
Tropecei e não me levantei mais.
Caindo, caindo, caindo.
E nesse labirinto de vida,
onde está a minha história?

Me perco nessas passagens,

tão tristes de se lembrar.
Encontro estradas sem saída, 
obstáculos, curvas e pedregulhos,
sem sair do lugar.


Procuro em meus pensamentos,
minhas memórias, meus sentimentos,
e não encontro, não encontro essa saída.
Por que não a procurei antes?
Quando ainda os fios brancos não vinham,
quando ainda podia lembrar...
Erros, tantos erros cometi,
na esperança da certeza, 
tão falsa certeza...
E hoje me perco aqui, nesse labirinto de vida,
ainda parada no tempo, sem conseguir pra frente seguir,
Há marcas demais para voltar a caminhar.
O que me fez parar aqui?



Autora: Larissa Ferreira Porto