terça-feira, 30 de agosto de 2011

Amor

Gente, todo dia, venho aqui, abro essa janela de Nova Postagem, digito, apago, penso, fico olhando pra ela e nada me vem na cabeça. Espero que tenham paciência, por que ando muito reflexiva e pouco dissertativa. Vamos ver o que consigo trazer para vocês, e peço desculpas pelo pouco-caso.
E então, hoje, lendo o melancólico "O morro dos ventos uivantes", pensei no amor.
Ama-se pouco hoje, não? As pessoas dizem que amam, distribuem "Eu te amo", e no fim, tudo acaba. Antes, apesar das palavras doces como essas não serem tão ditas, amava-se mais, apesar de com relutância.
Amamos nossos pais, nossos amigos, amamos os maridos, namorados... Amamos e amamos. Mas e o amor verdadeiro? Em tão poucos corações ele reside! Quantos "Eu te amo" você disse que duraram por tempos, ou disse para pessoas que realmente ama, que nunca te abandonaram?
O que é o amor? Amor é dedicação, cumplicidade, paciência e amizade! Mas aqueles amores arrasadores, mas passageiros, podem até ser amores, mas não são profundos e sinceros.
Observe mais as pessoas. Descubra quem realmente ama. E para elas, não tenha medo de dizer "Eu te amo".

2 comentários:

  1. As pessoas buscam em lugares errados o Amor, ou ainda, buscam por não sei qual amor.

    Confundem sentimentos: paixão que vira amor, amor que vira ódio, amor que é comodidade...

    Talvez nem mesmo saibam o que é o Amor.

    Ainda que soubessem, fazem do Amor um sentimento estático, que não se recicla, que não se adapta, um sentimento unilateral, egoísta.

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  2. As pessoas necessitam verbalizar esse sentimento "amar", não basta apenas sentir a energia transmitida entre os parceiros ? Essa necessidade de verbalização apenas demonstra o unilateral, pois quando duas pessoas se amam, não se precisa dizer, já que se sente. Esse "amor" banalizado que ouve-se por aí é uma amor idealizado, de cunho Romântico, ou seja, egoísta, caracterizando uma disputa entre os amantes ora sujeitos, ora objetos para a dominação da situação.
    Um relacionamento longitudinal nos remete ao Amor maior camoniano, extremamente diferente da ilusão provocada pela paixão.

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